sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Nossa, Nossa, ai se eu te pego (...)

Das praxes da FP.IE-UL :)

apesar de não me sentir bem ali há coisas boas!

Meu querido blog...

à tanto tempo que não te visitava... e a falta que me fizeste! Sem ti, quem me "ouve"?
   Passaram-se as férias de Verão, sem muito para dizer. Passou-se o entusiasmo e o histerismo da entrada na faculdade, passou-se o aniversário para a maioridade, passaram-se as praxes académicas, passou-se tanta coisa e só as que não deviam passar é que passaram.
   Das férias de Verão: as férias em Lamego, como desde à um ano para cá, foram aquele marco importante nas minhas férias, o acampamento com eles foi o outro grande ponto importante na passagem, subtil, do sol por terras portuguesas.
   Da entrada na faculdade: Mal consegui aguentar dois meses à espera da tão desejada lista de colocados no ensino superior, e quando chegou, claro, a histeria apoderou-se de mim, choros, gritos, alegria e tudo e tudo e tudo. Mas esse estado de espírito não durou muito, assim que me apercebi que estava sozinha, que não conhecia ninguém, que a minha vida ia ser totalmente diferente a partir deste momento fiquei aterrorizada (estou aterrorizada). As saudades que eu disse que nunca ia sentir, as lágrimas que disse que nunca ia derramar pelos quatro últimos anos vieram, vieram e não me largam. Assim que pus um pé na faculdade, que assisti à primeira aula percebi que não era aquilo que queria. (Mas afinal o que quero eu?) Não gostei do curso, queria desistir, não me deixaram e choro, vou chorar, e até sei que me posso habituar, mas ainda é tão cedo. Não que não goste da faculdade, ou das pessoas... até porque todas as que conheci são tão fantásticas, tão simpáticas, disponíveis para ajudar, etc. Mas eu não sou nada assim, aquilo não tem nada a ver comigo. Eu não sou conversadora, não sou de estar sempre a sorrir, não sou bem humorada, não gosto de festas, não que veja mal algum nisso, mas estava tão habituada a outro mundo e eu NÃO GOSTO DE MUDANÇAS! Como não poderia deixar de ser, ou então não seria eu, conheci uma pessoa que me ajudou em tudo, que sabe conversar, que é simpático mas eu jurei a mim mesma que não me ia aproximar de ninguém para criar uma amizade que sei que não vou conseguir manter. Assim disse, assim será.
   Das praxes: Para começar aquilo não tem muito a ver comigo mas até que gostei. Gritos académicos, cantorias, jogos, doutores, veteranos, a dux um tanto ou quanto mauzinhos, mas no fundo tudo gente fantástica com uma grande paciência para caloiros! Poderia citar os nomes de algumas pessoas que foram um suporte para tentar aguentar esta fase mas apenas um chega, Diogo Esteves, só porque todos os sorrisos, e todas as conversas marcaram a diferença quando as lágrimas caíam sem parar. (E agora até gostava que viessem mais praxes :b). Para acabar com o assunto faculdade, praxes e afins, porque aquele abraço significou e vai significar tanto para o resto da minha vida, não poderia estar mais grata à nossa Excelentíssima Dux Nádine e ao Excelentíssimo Doutor Diogo Esteves. Não podia ter chegado em melhor hora aquele aperto tão forte que me fez sentir segura por alguns momentos. Obrigada! 
  Dos 18 anos: Não há muito para dizer, não foi feita uma grande festa, não houve grandes presentes, não houve um grande jantar de família, houve apenas um convívio com aqueles que eu sei que nunca, nunca me vão falhar.

PS: Sinto-me tão sozinha naquele sitio (faculdade) imenso!